quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gruta de Jerônimo

BANDA DE PÍFANO


É um conjunto instrumental de percussão e sopro, dos mais antigos, característicos e importantes da música folclórica brasileira. Na feição nordestina a banda de pífanos é uma criação do mestiço brasileiro, que com sua criatividade e intuição musical adaptou o instrumental, dando-lhe a forma típica pela qual é conhecida no folclore brasileiro. Em Pernambuco, é composta por dois pífanos, uma caixa, um bombo, um surdo e um tambor.O pífano é o comandante da banda. É um instrumento semelhante a flauta, feito de taquara, uma madeira muito comum nas matas do sul de Pernambuco.Os componentes das bandas são, na sua maioria, trabalhadores rurais que se ocupam da agricultura de subsistência, trabalhando no "alugado", ou cultivando sua pequena roça. Reúnem-se antes de cada apresentação e repassam o repertório. Não têm formação musical e tudo o que tocam é de ouvido.
História e Cultura...

Pedra dos Índios: uma maravilha no meio da caatinga.

Inexplicável! Assim pode-se definir a Pedra dos Índios, localizada no meio da caatinga do município de Uauá, Sertão baiano
Pedras perfeitamente sobrepostas, que faz qualquer pessoa se perguntar como elas foram parar naquele local. A 18 Km da sede do
município, o caminho até as Pedras pode ser considerado um ótimo percurso
para os pilotos do Rally dos Sertões. A estrada de chão é caracterizada pela grande quantidade de buracos, pedras e vegetação rasteira, porém quem enfrenta essa “aventura” é recompensado pela beleza da paisagem sertaneja, hoje verde, amanhã não se sabe.
À primeira vista, considera-se a natureza responsável pela perfeita arrumação das pedras, num trabalho de muitos anos. A outra hipótese, é que o local era um antigo cemitério de índios que habitavam a região, po
r isso leva o nome de Pedras dos Índios.
Como se não bastasse toda beleza do local, emoldurado pelo belíssimo azul do céu do Sertão, algumas das várias pedras têm manuscritos pintados com uma planta da região que produz um tipo de tinta vermelha . Não se sabe se foram os índios ou moradores mais atuais que as desenharam. Fica mais uma dúvida sobre esse magnífico local que precisa ser olhado com bons olhos.
By Marcus Ferreira
Putzgrilo! Assessoria em Comunicação e Cultura
pankjones@hotmail.com
















Imagem registrado no Local(Pedra dos Indios)
Literatura de Cordel A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Ganhou este nome, pois são expostos ao povo amarrados em cordões, que são estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
A literatura de cordel chegou ao Brasil na segunda metade do século XIX, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil.De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros e Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva).Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna, José Lins do Rego e Guimarães Rosa.





Como todas as lendas que tendem a torna-se maiores que os fatos, Lampião e sua saga pelo nordeste brasileiro contém todos os elementos de aventura, romance, violência, amor e ódio das grandes histórias da humanidade.Jogado na clandestinidade após o assassinato de seu pai, Lampião foi o maior cangaceiro ( nome dado aos foras-da-lei que viveram de forma organizada, no final do século passado e início deste, na região do nordeste brasileiro ) de todos os tempos.Percorreu sete estados da região nordeste durante as décadas de 1920 a 1930, levando sangue, morte e medo à população do sertão.Causou grandes transtornos à economia do inteior e sua história é um misto de verdades e mentiras.No início da década de 30, mais de 4 000 soldados estavam em seu encalço, em vários estados.Seu grupo contava então com 50 elementos entre homens e mulheres. Tornou-se amigo de coronéis e grandes fazendeiros que lhe forneciam abrigo e apoio material.Lampião é odiado e idolatrado com igual intensidade, estando sua imagem viva no imaginário popular mesmo após 60 anos de sua morte. Sua influência nas artes - música, pintura, literatura e cinema - é impressionante.

Click Aqui e Veja toda história...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

História e Cultura...

Em Tempo de São João

Quando começa o inverno, com chuva e um pouquinho de friocomo é o nosso inverno aki em Uaua, já se prenuncia que logo, logo, esta chegando a festa de São João, a festa mais esperada do ano.. Mais do que o Natal em que a gente ganha presentes. Mais do que o carnaval, umafesta mais para adultos e solteiros. No São João, tem fogueira (costume que não podemos perder),muitos quitutes e comida gostosa, músicas de forró, dança de quadrilha (disputas fantasticas), chuvinhas e fogos de artifício, e muita, mas muita alegria para todas as famílias, de todos os bairros,em toda a cidade. Em todo lugar.
É, antes de tudo, uma oportunidade onde se dançar e cantar os costumes herdados da sabedoria de nossos ancestrais. Sábios ensinamentos de um tempo que o próprio tempo se encarregou de deixar para trás, mas que nossa memória nega-se de esquecer...
Não há quem não se contagie com a alegria dessa terra. É muita dança e brincadeiras, regadas à comidas típicas e bebidas afrodisíacas como o quentão, capeta e o ponche à brasileira. De dentro das casas , pode-se ouvir músicas tocadas por sanfonas... Variando entre canções de Luiz Gonzaga, (nosso imortal) , e tambémde Cavação, Zé de Alto, Claudio Barris, Nilton Freitas, Teixeirinha, Jackson do Pandeiro e Trio Nordestino. Um tempo em que esquecemos os problemas e simplesmente e nos deixamos levar por a magia e o encanto do São João...
Passar o mês de junho sem festejar em Uauá, é deixar de viver momentos felizes de pura descontração